Não é novidade que o Flamengo
tenta um atacante de ponta. Desde a saída de Vagner
Love, no início de 2013, a torcida rubro-negra
tem visto com a camisa 9 muitas apostas que, verdade seja
dita, têm dado certo. No entanto, para 2015 a diretoria
parece ter a intenção de mudar essa perspectiva.
Isso porque no fim do mês passado o diretor de futebol,
Felipe Ximenes, e o vice da pasta, Alexandre Wrobel, estiveram
na Argentina e iniciaram contato com os empresários
do atacante Lucas Pratto, do Vélez Sarsfield (ARG).
Com 26 anos, Pratto é um dos maiores
destaques do Vélez Sarfield desde 2012, quando
chegou ao clube após rodar por vários lugares
tanto na Argentina como na Europa. Desta maneira, a diretoria
rubro-negra ouviu que para contratar o jogador terá
que desembolsar uma quantia de compra como fez com Héctor
Canteros. Na ocasião, o Fla pagou algo em torno
de 2 milhões de dólares (R$ 6 milhões)
por um dos jogadores mais valorizados do continente. Um
empréstimo do atacante foi prontamente descartado.
Procurado pela reportagem do LANCE!Net,
o empresário do jogador, Gustavo Goñi, relevou
o interesse do jogador em atuar no Brasil após
ver inúmeros jogadores darem certo neste cenário
- no início do ano o Palmeiras contratou o zagueiro
Fernando Tobio, amigo pessoal de Pratto. O Flamengo também
não negou que existam conversas sobre a contratação
do atacante. Vale lembrar, no entanto, que o Vélez
Sarsfield chegou a pedir R$ 10 milhões ao Verdão
para vender Lucas Pratto, valor considerado alto para
o time carioca. Valores exatos da negociação
ainda não foram discutidos entre Goñi e
a diretoria rubro-negra.
Vale lembrar que desde a saída de
Hernane, o Flamengo sofreu muito com os atacantes. Isso
porque Alecsandro, titular absoluto da equipe, teve quatro
fraturas na região do olho direito e só
volta a jogar no ano que vem. Em seu lugar, Eduardo da
Silva iniciou bem, mas conviveu com muitas lesões
no fim do ano. Terceira opção do elenco,
Elton ainda não conseguiu mostrar porque foi contratado
e abriu uma certa dúvida na cabeça da diretoria.
Desta maneira, a necessidade de mais um atacante é
discutida diariamente em reuniões da cúpula
de futebol.