No dia 12 de outubro, Wallace colocou a
mão na coxa esquerda aos 23 minutos do primeiro
tempo e saiu de campo para acompanhar do banco a expressiva
vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro. Ali, o zagueiro
iniciou uma luta para voltar a jogar pelo Flamengo. Neste
domingo, às 19h30 (de Brasília), contra
a Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro, ele finalmente
estará de volta.
Considerado um dos líderes do grupo,
Wallace ficou fora de cinco jogos. Na sequência,
o Flamengo teve três vitórias e duas derrotas,
uma delas com um time recheado de reservas contra o Botafogo,
em Manaus.
- Quero agradecer a Deus e aos fisioterapeutas
Fabiano e Mário, aos médicos Marcelo e Tanure.
Poder retornar com o grupo... Não tenho como descrever
a sensação - afirmou Wallace, que disse
nunca ter sofrido uma lesão muscular antes deste
problema na coxa esquerda.
Contra a Chapecoense, ele deve formar a
zaga ao lado de Samir. Wallace garantiu que a experiência
vai ajudar a compensar a falta de ritmo de jogo. A expectativa
é de que esteja em melhores condições
para enfrentar o Atlético-MG, quarta-feira, em
Belo Horizonte, pelo jogo de volta da semifinal da Copa
do Brasil.
- Eu vinha treinando, mas você perde
alguns movimentos de jogo. Com a experiência que
adquiri, dá para se posicionar de forma mais consciente,
com menos desgaste do que quando menino, que quer fazer
tudo de uma vez - comentou o zagueiro.
Sair da "zona da confusão"
ainda é a meta principal
Com o mesmo discurso dos companheiros, deixando
de lado o confronto com o Atlético-MG e pensando
apenas em escapar da "zona da confusão"
do Campeonato Brasileiro, Wallace elogiou a atuação
do time nos últimos jogos. Para ele, o espírito
de luta característico foi recuperado.
- Observei bem, e o time readquiriu o que
tinha perdido um pouco, que é a marcação
forte, ser competitivo o tempo todo. Mesmo com o time
mesclado contra o Botafogo foi assim. É a nossa
virtude. Ela reacendeu e vencemos os jogos - disse.