Chicão deixou sua marca na vitória
do Flamengo sobre o Atlético-MG, por 2 a 0, nesta
quarta-feira, pelo jogo de ida das semifinais da Copa
do Brasil. O zagueiro rubro-negro marcou o segundo gol
da partida, de pênalti – o de número
97 de sua carreira. Aos 33 anos e após quase um
ano sem balançar a rede, o defensor se disse surpreso
com a quantidade de tentos e revelou que não estava
fazendo a contagem.
- Não sabia, fico feliz. É
difícil um zagueiro fazer 97 gols. Tenho isso,
graças a Deus, e espero poder aumentar também
– disse em entrevista ao "Arena SporTV".
Coincidentemente, o zagueiro também
balançou a rede no primeiro jogo da semifinal da
Copa do Brasil do ano passado, conquistada pelo Flamengo.
Chicão fez o gol da vitória por 2 a 1 sobre
o Goiás, no Serra Dourada.
Nesta quarta-feira, o defensor teve a chance
de cobrar um pênalti no Maracanã após
Gabriel sofrer falta dentro da área atleticana.
O meia fez bela jogada, driblou praticamente toda a defesa
adversária até ser derrubado por Josué.
Diante de um goleiro conhecido por ser um pegador de pênaltis,
o zagueiro revelou ter mudado sua estratégia, o
que quase custou o gol, já que o arqueiro chegou
a tocar na bola.
- É um goleiro de seleção,
merece todo respeito. É difícil bater pênalti
nele, até pela envergadura dele. Ia bater no outro
canto, para ser sincero, mas como ele não se mexeu,
bati naquele canto (direito), forte na bola e ela entrou
– disse.
O zagueiro comemorou o fato do Flamengo
não ter sofrido um gol em casa, o que o deixa em
vantagem para o próximo duelo contra o Galo, no
Mineirão, no dia 5. Chicão destacou, no
entanto, que a competição será “esquecida”
para que o time se concentre no duelo contra a Chapecoense,
neste final de semana, pelo Campeonato Brasileiro - o
Rubro-Negro é o 11º na tabela, com 40 pontos.
- Foi importante. Copa do Brasil é
assim, importante não ter tomado gol. O 2 a 0 é
uma vantagem boa. Mas vi entrevista do Vanderlei, e é
isso, não vamos para defender. Se ficarmos atrás,
vamos acabar tomando gol (...) Agora é esquecer
a Copa do Brasil e pensar na Chapecoense, porque estamos
na “zona da confusão” ainda. Acredito
que com mais duas ou três vitórias saímos
dali, e depois, é pensar na Copa do Brasil, que
é o que se apresentou para a gente.