A situação vivida por Alecsandro,
com a necessidade de passar por uma cirurgia no rosto,
colocou Eduardo da Silva como principal nome do ataque
do Flamengo para o restante da temporada. O jogador já
não atuava dessa forma há algum tempo, desde
que se recuperou de uma grave lesão quando atuava
pelo Arsenal, em 2008.
A derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR,
domingo, foi o primeiro jogo no qual Eduardo da Silva
atuou desta forma sabendo que passaria a ser a referência
do time na posição. Ele fez o gol do Flamengo,
meio sem querer, mas tem consciência de como será
daqui para a frente.
- Antes da lesão grave que sofri,
os times jogavam na maioria em um 4-4-2, com dois atacantes.
Estava acostumado ali. No ano que me machuquei, foi quando
o Barcelona ganhou seis ou sete títulos jogando
com um atacante. Os sistemas mudaram para 4-3-3 e 4-2-3-1.
O Arsenal voltou com essa formação e então
joguei muito pouco como centroavante - explicou Eduardo.
Mesmo com essa dificuldade, o atacante
tem se saído bem. Com sete gols no Campeonato Brasileiro,
igualou Alecsandro como artilheiro do time na competição.
Ele tem oito na temporada.
- Estou aqui para jogar em qualquer posição.
Se o treinador achar que posso colaborar na frente, vou
dar o meu máximo. Ele muda de formação
tática algumas vezes, com dois atacantes. Vou tentar
cumprir a função da melhor maneira - comentou
o atacante.
Fisicamente, mesmo sem ter feito uma pré-temporada
no Brasil, Eduardo da Silva se considera em boas condições.
O jogador foi substituído duas vezes no intervalo
dos últimos três jogos. No outro, saiu antes
dos 15 minutos do segundo tempo.
- Estou me sentindo ótimo, principalmente
se comparado com o que havia três meses atrás.
Se estou 100% para jogar não sei, mas me sinto
assim - garantiu Eduardo da Silva.