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Fla leva virada do Atlético-PR, e tabu continua

Diria o torcedor mais supersticioso que o Flamengo começou a perder o jogo contra o Atlético-PR quando a CBF confirmou o local da partida: Arena da Baixada, em Curitiba. De fato, alguma coisa acontece na capital paranaense em confrontos com o Furacão, porque o Rubro-Negro carioca não consegue, há 40 anos, sair vencedor em situações como essa pelo Brasileirão. O tabu se manteve após o confronto deste domingo. Nem com um gol de mão - validado acertadamente - o Flamengo conseguiu vencer. Perdeu por 2 a 1, de virada, e, depois de 29 rodadas, continua na zona intermediária da tabela.

O Flamengo, que segue com 37 pontos, tentará se recuperar diante do Internacional, no Maracanã. Já o Atlético-PR, que alcançou a mesma pontuação do time carioca, visita o Criciúma. O Furacão supera o Fla na classificação por ter um saldo de gols maior.

Quem viu o primeiro gol do Flamengo deve ter pensado: "É hoje!". Em um lance que se encaixaria muito bem nos cursos de arbitragem da Fifa como exemplos de como proceder em situações de bola na mão, Eduardo da Silva abriu o placar, após chute de Everton. O atacante, em posição legal, não teve como tirar o braço - que estava junto ao corpo - da direção do chute do meia. Um gol de mão validado corretamente.

Mas não demorou muito para que a situação começasse a voltar ao "padrão Arena da Baixada" dos confrontos Atlético-PR x Flamengo. Cléo, oportunista, tratou de empatar, após Dellatorre desmontar a defesa do Fla pela esquerda.

Foi nesse mesmo setor que o Furacão começou a "achar ouro". Enquanto o Flamengo passou a errar saídas de bola, forçando lançamentos e não conseguindo segurar a bola no ataque, Léo Moura penou na marcação de Marcelo. O xará do atacante atleticano, por sua vez, teve dificuldades na cobertura. Chegou ao ponto de um Marcelo derrubar o outro na área com um carrinho infantil. Pênalti bem marcado e convertido por Cléo.

Com a virada construída, o Atlético voltou tranquilo para o segundo tempo, vendo o Flamengo ter as mesmas dificuldades na articulação de jogadas. Vanderlei Luxemburgo tentou ser radical, mexendo três vezes de uma vez só, aos 13 minutos. Seria alguma "mandinga" para acabar com o tabu?

O desempenho em campo mostrou que o "choque de ordem" não foi suficiente. O Furacão foi mais forte e, marcando bem, segurou o resultado. Esforço em vão do Fla, mais uma vez derrotado na Arena da Baixada. Quem sabe em 2015, né?.


Fonte: Lancenet



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