O lateral-direito Leonardo Moura é
o assunto da semana rubro-negra. Seu 500º jogo pelo
Flamengo, a ser completado contra o Santos, no próximo
sábado, é de longe o tema mais abordado
dos últimos dias, principalmente depois da vitória
por 1 a 0 sobre o América-RN, pelas quartas de
final da Copa do Brasil, na quarta-feira. Mas o oba-oba
em cima do feito, prática comum no clube da Gávea
perto de datas comemorativas, não existirá.
Pelo menos é o que garante o camisa 2 e capitão
do Fla.
- É uma marca importante demais para
qualquer jogador, e comigo não é diferente.
É grande a emoção de estar completando
essa marca. E é comemorar até o juiz apitar
o início do jogo. Depois é guerra, é
batalha. Quero vencer o jogo, senão nada disso
vai ser completo. Partida difícil, jogando contra
uma equipe de muita qualidade. Quero vencer o Santos.
Não pode vacilar de forma alguma, o Campeonato
Brasileiro é equilibrado. A gente quer pontuar
para subir cada vez mais para poder pensar numa coisa
melhor no campeonato. Vamos a 34 pontos e nos afastar
cada vez mais daquela zona - afirmou.
Léo completa 36 anos ainda em outubro,
e o fim de carreira se aproxima. Será? Ele discorda
e se espelha em Zé Roberto, lateral-esquerdo titular
do Grêmio aos 40 anos.
- Tenho um espelho que é o Zé
Roberto, com 40 anos jogando na lateral. Então
por que eu, com 35, não posso? Sempre me cuido,
faço trabalho preventivo pra evitar lesão,
busco saber momento certo de atacar e jogo com companheiro
aberto ali do lado. É ir na boa mesmo, a gente
só vai atacar para decidir. Vou me preparar para
continuar jogando em alto nível, sei o momento
certo de continuar ou parar.