O ex-presidente do Conselho Fiscal do Flamengo
e um dos líderes da oposição da atual
diretoria, Leonardo Ribeiro, mais conhecido como Capitão
Léo, foi julgado pelo Conselho de Administração
do clube na noite da última terça-feira
por conta de ofensas ao vice-presidente de marketing,
Luiz Eduardo Baptista, no dia 11 de março deste
ano, durante a eleição na Federação
de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Por 38
votos a 14, Capitão Léo foi condenado e
suspenso por 30 dias. Como já tinha sido suspenso
pelo mesmo período em agosto por uma agressão
a um sócio, preencheu os requisitos para a aplicação
do artigo 57 do estatuto, que prevê a expulsão
no caso de duas punições em menos de um
ano. Cabe recurso no Conselho Deliberativo, o que pessoas
próximas já afirmaram que será feito
nos dois casos. O caso deve ser julgado no Deliberativo
até o fim do ano.
Leonardo Ribeiro foi investigado pela Comissão
de Inquérito por conta de violação
aos artigos 49 e 50 do atual estatuto do Flamengo. O artigo
49 prevê punição para quem "veicular
expressões desonrosas, por qualquer meio de comunicação,
contra o Flamengo, ou os membros de seus Poderes, em campanha
eleitoral, ou em razão de suas funções".
Já o artigo 50 pune quem "praticar ato de
grave indisciplina social ou desportiva. Incorre na mesma
penalidade quem usar ou envolver o nome do Flamengo em
campanha de qualquer natureza, estranha aos objetivos
do clube."
O LANCE!Net tentou entrar em contato com
Leonardo Ribeiro, mas ele não foi encontrado até
o fechamento desta reportagem.
