Descrição: Foi
o maior artilheiro do Flamengo até
a Era Zico, marcando 264 gols entre
1954 e 1963, e atualmente é o
segundo maior artilheiro do Flamengo
atrás apenas de Zico. Curiosamente
era o maior ídolo do Galinho,
de quem acabaria herdando a camisa 10.
Dida foi descoberto em Maceió,
quando a delegação de
vôlei do Flamengo assistia a um
jogo entre as seleções
de futebol de Alagoas e da Paraíba.
Os cariocas ficaram impressionados com
um jogador da equipe alagoana que marcou
três gols na partida e, depois
de um tempo, um representante foi até
o Nordeste trazer o jovem talento para
o Rio.
Dida jogou a primeira vez no profissional
do time rubro-negro graças às
contusões de Evaristo e Benitez
num jogo contra o Vasco. O Flamengo
venceu por 2x1, mas Dida acabou retornando
para o time de aspirantes. Só
em 55 ele viria a se firmar definitivamente
como titular, substituindo Evaristo
mais uma vez.
Atacante nato, fazia muitos gols de
rebote, como o da final contra o América
em 1955, por conta de sua persistência.
Tinha drible curto e preciso e cabeceava
bem, apesar de ser considerado baixo
para a posição.
Na seleção Dida era o
camisa 10, titular absoluto até
a Copa de 58. Uma contusão (que
hoje teria uma recuperação
bem rápida) o deixou no banco
de reservas e abriu vaga para o jovem
Edson Arantes do Nascimento (Pelé).
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