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Tirando o peso das costas

A vitória sobre o Grêmio Prudente no meio de semana teve um significado muito maior do que o resultado em si e os três pontos na tabela de classificação. A própria comemoração dos jogadores, que para algum desavisado poderia parecer comemoração de título, mostrou a importância daquele gol no final do jogo marcado pelo Toró. Abraços e sorrisos! Alívio estampado no rosto de cada jogador e do técnico Silas. Era a certeza de que a virada tinha acontecido. Virada no campeonato e não somente no jogo.

Nas últimas partidas, incluindo o jogo contra o Grêmio Prudente, o time do Flamengo já entrava em campo extremamente pressionado. Os resultados negativos criavam um clima altamente negativo e a falta de gols do ataque era um agravante para esta situação. Jogaram Leandro Amaral, Marquinhos, Borja e Val Baiano e o gol não saia (Aliás, não saiu até agora para estes jogadores). Depois vieram os tão falados Diogo e Deivid e o gol persistia em não sair. Viramos motivo de gozação. Piada com o ataque "virgem". E o reflexo óbvio disso era PRESSÃO.

Claro que não podemos creditar todas as derrotas para a pressão que o time sentia. Afinal, o time tinha (e ainda tem) graves problemas táticos e físicos. Mas a pressão por resultados afeta diretamente a parte técnica. O jogador pressionado fica com medo de errar e passa a tentar menos. Isto varia de personalidade a personalidade, mas de um modo geral temos um efeito coletivo consideravelmente grande.

No grande Fla-Flu deste domingo ficaram claras as diferenças. Vimos um time muito mais solto e confiante em campo. O resultado pode não ter sido dos melhores, mas o futebol foi bem mais convincente. Fora o efeito clássico regional (que elimina favoritismos e nivela os adversários), ficou claro o que parece óbvio ao ver o time do Flamengo no papel: Temos um time no mesmo nível dos melhores do Brasil. Temos time para fazer jogo duro (e ganhar em muitas ocasiões) de times que lideram a competição, como Corinthians, Cruzeiro, Botafogo e Internacional. Pena que o título esteja tão distante, mas um futuro bem melhor nos espera!

Por Marcus Kimura, engenheiro de computação


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