Dor de cabeça
É isso que se resume o Flamengo no
momento. Como pode dois jogos criarem uma crise dentro
de um clube?
Pois é. No Flamengo é assim,
dois resultados ruins colocam em cheque um trabalho que
vem sendo bem feito desde o fim de 2012. Mas não
é pra tanto, ainda acredito que Dorival Junior
está fazendo um bom trabalho e tem crédito
pelos bons jogos que o time realizou.
Mas algo precisa mudar. Novos métodos
de jogo precisam ser desenvolvidos, o time continua jogando
o "obvio", algo que os adversários aprenderam
a marcar. Precisamos de novas saídas. Não
fizemos um jogo ruim na derrota para o Resende na quarta.
Simplesmente tivemos um segundo tempo para esquecer. Nada
funcionou. A zaga do Flamengo parecia que era composta
por dois estranhos que nunca tinham trocado uma palavra.
Pegou mal, principalmente para Alex Silva. Um bom jogo
seria uma grande oportunidade de não sair mais
do time titular.
Outro ponto negativo nesse jogo foi a torcida.
Sinceramente aquela quarta-feira atípica não
parecia dia de jogo do Flamengo. Perco até o animo
de assistir com tão pouca torcida no estádio.
Além da presença da torcida,
outra coisa nítida é que o time precisa
mesmo de reforços. O elenco atual, eu até
considero qualificado, mas faltam opções
para mudar a partida no decorrer do segundo tempo. Insisto.
Não existe essa ideia de apostar apenas em um tipo
de jogo. O time esbarra nas dificuldades de criar novos
meios. E isso preocupa.
Uma semana para treinar, é o que
resta para Dorival reinventar esse Flamengo, sem perder,
claro, as características que nos fizeram ter a
melhor campanha do Carioca no 1º Turno. Tempo ainda
existe, o que não temos é espaço
para atuações tão pífias quanto
a de quarta-feira. O caminho até que está
certo, mas falta alguma coisa, algo para evitar dias de
ressaca como a quinta-feira pós Resende.
Por Danilo Queiroz, Auxiliar Administrativo/Financeiro