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A sina de ser repetitivo

Depois de quatro empates seguidos, com ao menos duas atuações terríveis, e com a distância para o líder São Paulo aumentado a cada rodada, sinceramente eu não me sinto com vontade de escrever sobre o Flamengo nesta semana. Mas quem disse que isso é necessário? Os erros e problemas do clube são tão persistentes que basta juntar fragmentos de colunas anteriores minhas que já dá para fazer uma coluna totalmente antenada com a realidade de hoje. Duvidam? Então vejam a seguir:

“De novo não, Luxa! (...) vale lembrar o que o nosso atual técnico fez no Atlético-MG neste ano. Pegou um time que havia fracassado na temporada anterior, (...) Resultado: até ganhou o medíocre Campeonato Mineiro (com o Cruzeiro focado na Libertadores), mas fracassou na Copa do Brasil, Sul-Americana e deixou o time à beira do rebaixamento (só se salvou agora graças a um brilhante trabalho de Dorival Jr.). Vai repetir a dose no Mengão, Vanderlei?” – Coluna Síndrome de 2005, de 04/12/2010.

“Foi-se o tempo em que Vanderlei Luxemburgo ainda era um técnico de ponta. Foi ele, e seu ‘fiel escudeiro’ Velloso, que montaram esse elenco em janeiro. Um elenco carente de zagueiros, (...) e atacantes. (...) Até meados da última década, Luxemburgo era um daqueles treinadores que fazia a diferença, tanto na armação do time quanto nas substituições. Mas hoje em dia é justamente o contrário. É um técnico extremamente falho, principalmente nestes dois aspectos. Além de montar um elenco enfraquecido em vários setores, ainda erra ao nunca encontrar uma formação ideal, por estar o tempo inteiro mudando a escalação. E acaba errando em 90% das substituições que faz ao longo dos jogos.” – Coluna Direção caótica, de 14/05/2011.

“(...) os críticos de futebol insistem em afirmar que o time rubro-negro ainda está devendo (...) e ainda precisa render muito mais. Estariam eles errados ao afirmarem isso? Não. Por incrível que pareça, todas essas críticas ao desempenho do Flamengo tem sua razão de ser. Não podemos nos iludir e fazer uma análise apenas em cima de resultados positivos contra clubes de menor expressão. (...) A verdade é que realmente o time de Luxemburgo ainda não conseguiu encontrar o seu melhor futebol. Está vencendo, mas sempre com bastantes dificuldades e poucas vezes conseguindo impor sua maior qualidade técnica em relação aos adversários. Vence, mas não convence.” – Coluna Hora de convencer, de 19/02/2011.

“Ah, o Ronaldinho... Esse infelizmente é um ex-craque. Até 2006 foi o maior craque do mundo, mas foi caindo, caindo, caindo... Até culminar nisso que nós vemos em campo hoje em dia: um jogador que vive de alguns lampejos de craque, e só. Quase todo jogo esses lampejos aparecem, uns dois ou três, mas em 99% das vezes não resultam em nada produtivo. Não vale nem os R$ 300 mil mensais que só o Flamengo paga a ele de salário, quanto mais os R$ 1,5 milhão que ele ganha no total, com a parte da Traffic! (...) a cada jogo que passa os rubro-negros vão percebendo o que é o Ronaldinho atual, e o quanto foi ruim investir tanto nele...” – Coluna Estrela apagada, de 07/05/2011.

“Patrícia Amorim foi uma péssima escolha dos malditos associados do Flamengo para dirigir o clube. É muito triste que apenas umas mil e poucas pessoas estúpidas, e muitas delas cheias de interesses escusos, possam ter o direito de decidir o futuro de uma nação de 35 milhões de apaixonados rubro-negros! Pois jogaram o nosso Mengão nas mãos de pessoas totalmente despreparadas, (...) pura incompetência e amadorismo! Desde já eu lanço a campanha ‘46 pontos e feliz 2013!’, pois com Patrícia Amorim, Fernando Shirman (que, aliás, é tricolor), Hélio Ferraz e cia., pensar em título é sonho de maluco, e já será um grande lucro se ao final desta bosta de administração o Flamengo ainda for um clube de Série A!” – Coluna Desabafo Final, de 24/05/2010.

“Temos o ‘privilégio’ de acompanhar a pior administração da história do Flamengo. E quando eu falo da ‘administração Patrícia Amorim’, não pensem que estou jogando toda a culpa nessa pobre coitada que meia dúzia de otários escolheram para a presidência. (...) na verdade é quem menos manda no futebol do clube. Os alicerces dessa administração caótica são outros indivíduos, que nem merecem ter seus sujos nomes citados num espaço de reais rubro-negros. Alguns que já prejudicaram o Mengão no passado, e agora estão de volta para completar o serviço.” – Coluna 2011 parecido com 2010, de 08/01/2011.

Viram como até comentários de 2010 não mudaram uma vírgula na atualidade? Infelizmente essa é a sina do Flamengo, de cometer sempre os mesmos erros, que persistem por um longo tempo! E isso leva a nós, verdadeiros rubro-negros revoltados com essas situações, tenhamos que conviver com outra sina: a de ser repetitivo!

Por Daniel Marques, editor-chefe do site Flamengo MTM


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