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Quem não faz toma

Para algumas pessoas o passado já era, eu particularmente não comungo deste espírito. Que saudades do final da década de 70 início da década de 80 mais precisamente até 1983 quando a equipe do Flamengo entrava em campo e nós torcedores e até mesmo a torcida dos clubes adversários já sabia praticamente o resultado, ou seja, vitória ou empate do Mengão lá uma vez o outra escapava uma derrota até mesmo porque no futebol é comprovado que ninguém é imbatível.

Hoje, apesar dos “esforços” de alguns, principalmente para alguns verdadeiros rubro-negros o pensamento já não é o mesmo e sim surgem entre nós as perguntas: Será que o time vai ganhar? Será que vamos sair desta situação? Será que vamos melhorar? E quando tudo se espera o melhor as coisas se complicam.

A impressão que se tem ao assistir os jogos do Flamengo é que o grupo não treina, ou se treina deve ser apenas rachão, porque não é possível um clube profissional onde os atletas só fazem duas coisas que são cuidarem-se da preparação física e jogarem futebol errarem tantos passes num jogo só e o pior passe a distancia de dois a três metros sem comentar as finalizações a gol que aí então é um desastre.

E no futebol tem um ditado muito lógico “quem não faz toma” é isto mesmo que vem acontecendo com a equipe do Flamengo.

Há muito não vejo na equipe um esquema tático definido e sim onze atletas inicialmente posicionado de certa maneira que no decorrer da partida é um deus nos acuda.

Infelizmente as contratações não surtiram efeitos até em função da qualidade técnica, aliás, no grupo de atletas o Flamengo precisa despachar uns oito ou dez e contratar uns três com qualidade, até porque para se contratar primeiramente tem que vender ou transferir os que não estão sendo aproveitado evitando assim o inchaço da folha de pagamento do salário.

Por Alberto Rocha, aposentado e sócio do Flamengo


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