STJD indefere liminar, e Léo
está fora da decisão
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva
(STJD) não concedeu a liminar ao lateral-direito
Léo, do Atlético-PR. Desta forma, o jogador
está fora da final da Copa do Brasil nesta quarta-feira,
contra o Flamengo. A partida começa às 21h50m
(horário de Brasília, no Maracanã).
Com a notícia, o técnico Vagner Mancini deve
manter Juninho na posição.
Léo foi absolvido por unanimidade pelo
Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD) na
noite da última terça-feira, que evitou a
punição pelo cartão amarelo e vermelho
tomado na partida contra o Grêmio, nas semifinais
da Copa do Brasil. Apesar da expectativa positiva, o advogado
Domingos Moro havia alertado que esperava uma confirmação
oficial para saber se o jogador poderia participar da partida.
Atlético-PR colhe frutos da
preparação especial
O Atlético-PR teve uma postura inédita
no futebol brasileiro no começo de 2013: deixar o
estadual em segundo plano, fazer uma pré-temporada
longa do time principal e preservar os titulares para as
competições nacionais. Jovens do sub-23, comandados
pelo técnico Arthur Bernardes, disputaram todo o
Campeonato Paranaense e chegaram longe: ficaram com o vice-campeonato
- derrotados na final para os titulares do Coritiba. Já
o grupo principal rubro-negro, ainda com Ricardo Drubscky
como técnico, disputava jogos treinos, amistosos
e torneios amistosos no centro de treinamento do Caju, em
outros estados e até na Europa.
Para o diretor de futebol do clube, Antônio
Lopes, os resultados atuais do time com a final da Copa
do Brasil e a vice-liderança no Brasileiro, são
reflexo do trabalho desenvolvido desde o início do
ano. O Atlético-PR foi beneficiado quando equipes
começaram a cair de rendimento em razão da
sequência de jogos, e os rubro-negros continuavam
mantendo o mesmo ritmo nos dois torneios. Lopes ainda destaca
que a utilização do Sub-23 no Paranaense ajudou
a revelar atletas para o time principal.
- O trabalho que vinha sendo desenvolvido
e que foi projetado pelo presidente (Mario Celso) Petraglia
no início do ano, nós cumprimos religiosamente.
O objetivo era dar pelo menos dois meses de pré-temporada
para o elenco principal, colocando o sub-23 para jogar o
estadual, aproveitando a base que estava se destacando e
jogadores que vierem a se destacar. Deu certo, tanto que
promovemos sete jogadores do sub-23 para o principal logo
após o estadual e fizemos uma boa campanha, com o
vice-campeonato. Enquanto isso, a equipe principal fazia
uma pré-temporada excelente.
Mas o caminho do Atlético-PR não
foi todo de flores. Quando começou a jogar para valer,
o projeto definido pela diretoria passou a ser muito questionado
com os resultados ruins. O time patinou no início
do Brasileiro, sofreu com uma defesa que chegou a estar
entre as piores do torneio e despencou na tabela até
a zona de rebaixamento. A crise derrubou o então
técnico Ricardo Drubscky, substituído por
Vagner Mancini. Lopes rebate que a fase não preocupou.
- Não ficamos preocupados em momento
nenhum porque não vínhamos tendo bons resultados,
mas as apresentações eram boas. Com o Ricardo
Drubscky, fizemos boas partidas, como nos empates com Cruzeiro
e o próprio Flamengo, mas não alcançamos
os resultados. Com a chegada do Mancini, o time começou
a jogar melhor e a ganhar.
Fonte: Globo
Esporte