Volta de laterais do Fla não
preocupa o Vasco
Donos de salários altos e com passagens
pela seleção brasileira, Léo Moura
e André Santos são as principais novidades
do Flamengo, neste domingo, em relação aos
primeiros 90 minutos da final do Campeonato Carioca. Mas
no Vasco não há esquema especial para evitar
os avanços dos laterais e nem uma preocupação
excessiva com estas mudanças. Na verdade, o tom adotado
no clube cruz-maltino foi de otimismo por causa das circunstâncias.
A principal delas é que o time de Adilson Batista
ataca com dois homens abertos nas pontas, e a dupla rubro-negra
é veterana e reconhecidamente limitada na marcação.
O treinador lembrou que, apesar da qualidade com a bola
nos pés, eles terão bastante trabalho pela
frente com William Barbio, provável substituto de
Everton Costa, e Reginaldo. Assim como tiveram Léo
e o improvisado Frauches semana passada. E prometeu agressividade.
- Eles também têm obrigação de
marcar. São jogadores de qualidade, sim, experientes,
com jogadas importantes para o Flamengo, mas devemos manter
nosso padrão, seremos agressivos e vamos tentar ir
para cima deles para minimizar essas armas.
Na quarta-feira, contra o León, em
jogo que marcou a eliminação da Libertadores,
Léo Moura e André Santos estavam presentes.
Mesmo assim, o meia Douglas crê em falta de ritmo
os dois.
- Do lado do Flamengo, são dois jogadores
de qualidade, ficaram algum tempo fora. Jogaram esse jogo
no meio da semana, então acho que o ritmo atrapalha
um pouco também e a gente tem de tirar proveito disso
- destacou.
O camisa 10 deu a receita para o Vasco sair do Maracanã
campeão: tentar o controlar o jogo, característica
natural da equipe, e sem deixar espaços. Dessa forma,
Douglas acredita que o time conseguirá equilibrar
a ansiedade por conta do jogo decisivo e do peso que uma
final contra o maior rival tem para a torcida, que foi ao
CFZ no sábado incentivar e cobrar.
- É atacar, mas organizado, não
deixar tudo exposto lá atrás. A gente precisa
do resultado (o empate dá o título ao Flamengo),
temos de ir para cima, mas tomando cuidado para não
sermos surpreendidos. Não teremos outra oportunidade,
é a nossa chance de trazer esse título. Com
a posse da bola a gente consegue resolver praticamente todos
os problemas. Começa a ganhar confiança, crescer
na partida, e vai minando o adversário - ensinou.
Fonte: Globo
Esporte