Interino Clemer reencontra o Flamengo
no Maracanã
Em busca da segunda vitória consecutiva
e, quem sabe, mais tempo no comando profissional do Inter,
Clemer reencontra um pouco de sua própria história:
o Flamengo. Um lugar do qual só guarda boas lembranças.
Um carinho grande, assim como o que sente pelo Colorado.
Mas, ao pisar no Maracanã e se dirigir ao banco do
visitante, só tem um desejo do ex-time.
- Joguei cinco anos lá. Tenho muito
carinho pelo clube e por todos, mas o maior presente que
eu posso ter do Flamengo é uma vitória do
Inter - brincou.
Hoje interino do clube gaúcho, o ex-goleiro
passou cinco anos na Gávea. Foi tricampeão
carioca, venceu a Copa Mercosul e a Copa dos Campeões.
Em 2002, trocou o Flamengo pelo Inter. E os títulos
se multiplicaram. Entre eles, a Libertadores e o Mundial
em 2006, a Recopa em 2007, e a Sul-Americana em 2008.
Em 2010, trocou de função. Pendurou
as luvas e chuteiras e virou preparador de goleiros. E conquistou
o bi da América. No ano seguinte, começou
a trilhar sua carreira como técnico da base. Igualmente
com títulos. O ex-goleiro reitera o carinho pelo
Rubro-Negro. Porém, enumera todos os laços
afetivos que criou tanto no Beira-Rio quanto com Porto Alegre
e admite que há uma emoção maior no
embate desta quinta:
- São dois clubes que eu gosto muito,
marcaram minha vida. Só que um com um peso maior,
que é o Inter. Foi onde ganhei meus maiores títulos,
na cidade em que escolhi para morar, tive uma grande identificação
com a torcida. E sem desmerecer o Flamengo, que sempre me
identifiquei com a torcida e também tenho uma história.
Só que eu sou colorado. Foi onde vivi as maiores
emoções da minha vida. Será uma situação
especial. O Maracanã novo, diferente. O Flamengo
vindo com uma garotada boa. Será um grande jogo.
O time já está montado. Sem
Índio e Jorge Henrique, Clemer promove Juan e Caio.
O resto do time será o mesmo. Incluindo o sistema
tático. O treinador entende que não há
razão para mudar, até pelo curto espaço
de tempo. O ideal é repetir para o grupo pegar mais
confiança e ser defensivo ou ofensivo dependendo
do que a partida precisar:
- Não adianta implantar um sistema,
depois tentar mudar e bagunçar tudo. A repetição
é importante para o jogador saber qual o time. Até
para ter a sequencia. O jogador se sente bem, conhece o
cara que joga do lado. Quanto mais sequência, mais
teremos resultado. Vamos marcar forte, mas na posse da bola,
vamos jogar. Não vamos ficar atrás. Teremos
um time compactado.
Com esta mentalidade, o Inter entra em campo
nesta quinta, às 21h, no Maracanã. A conferir
se Clemer conquistará a segunda vitória consecutiva.
Fonte: Globo
Esporte