Renato escala Michael, e Walter
começa no banco
O técnico Renato Gaúcho escolheu
o jovem Michael como substituto do machucado Fred no ataque
do Fluminense neste sábado, no clássico contra
o Flamengo, no Maracanã. Desta forma, Walter, que
chegou a ser cotado para ser titular na partida, fica como
opção para o segundo tempo.
O time vai a campo com a seguinte formação:
Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Elivelton e Carlinhos; Valencia,
Diguinho, Jean e Conca; Sobis e Michael.
Flu prima pela disciplina no Carioca
Quem comete falta não está sujeito
só a parar o adversário do Fluminense. Corre
o risco também de ter prejuízo financeiro.
Sim, na gestão de Renato Gaúcho há
a previsão de multa para infrações
desnecessárias. Que resultem em cartão, que
resultem em chance de gol ao rival. A ameaça do treinador,
batizada de caixinha, presente até nos treinamentos,
tem dado certo: o Tricolor prima pela disciplina no Carioca.
São nove cartões amarelos e
nenhum vermelho em seis rodadas. Quantia superior apenas
a do Botafogo, com dois, e Bonsucesso, com seis, ambos com
uma partida a menos. Dos três zagueiros que entraram
em campo, somente Gum foi advertido: duas vezes. Leandro
Euzébio e Elivelton passaram em branco. Renato, em
versão STJD, está satisfeito tanto que (ainda)
não cobrou de ninguém.
- A caixinha ainda não foi estreada
aqui. Pessoal está entendendo muito bem. Quando acontecer,
vou estipular o preço. E cravo mesmo. Os jogadores
estão bem orientados, sabem que não é
para fazer falta sem necessidade. Quem fizer e levar cartão,
não me importa quem é, quanto ganha, vai ser
punido. Um lance desses pode decidir um jogo, um campeonato
– explica o treinador ao GloboEsporte.com.
Não é de hoje que Renato usa
a tática. A aprendeu na época de jogador.
Usou-a no Flu em 2008, no vice da Libertadores, e no Grêmio,
entre 2010 e 2011 e 2013 - com multas para o excesso de
peso, atrasos e uso do celular no vestiário, por
exemplo, sendo ele passível de punição.
E a regra não é jogada ao vento. É
repetida. Aquela falta de trombada, sem necessidade, está
vetada. Assim como as perto da área.
- Falo toda a hora. No mínimo, três
vezes por semana. É no treino, na preleção,
no jogo. Não quero o meu time fazendo falta. Não
precisa. Temos é de jogar futebol. Esses lances eu
não admito. Se leva cartão e pode gerar perigo
de gol. E, na repetição, uma hora o gol vai
sair – completa o técnico.
E ele comprova na prática. Dia desses,
no rachão, Renato tomou drible de Diguinho e cometeu
falta. Os jogadores reclamaram, como se dissessem: "Fala
para não cometer falta e faz?". A explicação
veio em seguida:
- Aquela falta poderia ser feita. Era longe
do gol. É claro que não vou punir o jogador
que cometer falta ou levar cartão por evitar um gol.
Mas é aquela coisa: só poderá fazer
isto se tiver seguido a regra.
Será assim, portanto, que o Flu vai
ao clássico com o Flamengo, sábado, no Maracanã.
E será assim sempre com Renato.
Fonte: Globo
Esporte