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Para Renê, é preciso ter tranquilidade para vencer o Fla

O que já era para ser um jogo tenso, ganhou contornos ainda mais dramáticos. Nesta quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), quando o Atlético-GO entrar em campo no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, além de encarar o Flamengo em uma partida importante na luta contra o rebaixamento, terá de passar por um adversário que estreará o técnico Vanderlei Luxemburgo no comando. Na visão do técnico Renê Simões, é possível vencer o adversário, mas seu time precisará de tranquilidade.

- O Flamengo contrata um grande profissional num momento delicado. Ele é extremamente competente, mas nós também estamos aqui para mostrar a nossa competência. Agora temos que ter calma para enfrentar o Flamengo e quem estiver mais calmo vai se sair melhor na partida – disse René Simões à Rádio Brasil.

O treinador comentou ainda a sua passagem pelo Rubro-Negro, em 2000. Ele lembrou a questão política do clube.

- O Flamengo é o clube mais democrático do Brasil. Isso é bom, mas às vezes atrapalha. Para mim o maior problema é o fluxograma. As comunicações às vezes não ocorrem como deveriam, mas é um clube fantástico.

Para evitar degola, Atlético-GO tem de dobrar rendimento

A derrota de sábado para o Atlético-MG abalou o elenco do Atlético-GO. Depois de estar por duas vezes à frente do placar, o Rubro-negro acabou sofrendo a virada nos acréscimos: 3 a 2. Foi um golpe duro em um time que terá 11 partidas para fazer o que não fez em 27 e se livrar do rebaixamento. O Dragão tem um aproveitamento de 32% no Campeonato Brasileiro e precisará dobrar esse percentual para se manter na elite do futebol brasileiro em 2011.

- Temos de encarar como se fossem os 11 jogos de nossa vida. Onze jogos para um contrato melhor em 2011, para um fim de ano melhor, para o Atlético ficar na Série A. Não queremos que o sonho de cinco anos atrás acabe em sete meses - desabafou Robston, um dos jogadores mais abatidos no treino dessa segunda-feira.

Atualmente, a estimativa de pontos para se livrar do rebaixamento é de 41, mas pode oscilar até as rodadas finais. O técnico René Simões trabalha com um ponto de corte de 45 pontos. Restam cinco partidas em Goiânia e seis fora. Se vencer os jogos no Serra Dourada, o Atlético vai a 41 pontos. Mais duas vitórias fora de seus domínios lhe garantiriam 47 pontos.

Entretanto, se matematicamente o Dragão depende apenas de suas forças, na prática, as coisas ficam mais difíceis. Em casa, o Atlético terá de bater Vasco, Ceará, Internacional, Palmeiras e São Paulo. Fora, a situação também não é das melhores, pois enfrenta Flamengo, Corinthians, Guarani, Botafogo, Avaí e Vitória.

Nos 27 jogos que disputou, o Rubro-negro só venceu um jogo fora de casa: 3 a 0 no Palmeiras. Das 14 partidas feitas em casa, o Dragão venceu apenas cinco, obtendo três empates.

- Ficou complicado. Tivemos um começo ruim e agora temos de nos recuperar no final. A derrota para o Atlético-MG não estava nos nossos planos. Nossa meta era conseguir os seis jogos que teríamos dentro de casa, mas já perdemos um. Temos de vencer fora para recuperar isso. Mas são três pontinhos de diferença para o primeiro fora da zona de rebaixamento (Avaí) e ainda dá para a gente se livrar. Ainda dependemos de nós mesmos. O ruim é quando o time começa a depender de outros resultados - salientou Robston.


Fonte: Globo Esporte





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