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Magno Alves tem rivalidade Fla-Flu em clássico pessoal

Magno Alves, 34 anos, jogador de passado tricolor marcante. Foi com a camisa do Fluminense que ele viveu os melhores dias da carreira. Também enfrentou dificuldades, como a disputa da Série C, em 1999. Foram cinco anos nas Laranjeiras até se transferir para a Coreia do Sul, em 2003. Depois, Japão e Arábia Saudita. Nesta temporada, voltou ao Brasil. O Rio teria sido o destino ideal, mas foi no Ceará que encontrou as portas abertas, em julho.

Nesta quarta-feira, pisar no gramado do estádio Castelão trará uma sensação especial. As lembranças não são tão boas, segundo o próprio, mas trata-se de um confronto que mexe com ele. Ceará e Flamengo se enfrentam às 21h50m (de Brasília), pela 33ª rodada do Brasileirão. Outros tempos, novas metas. O jogador vai vestir alvinegro, mas a tradicional rivalidade Fla-Flu está fresca na memória.

- É sempre bom lembrar. Claro que na vida temos os maus momentos e não podemos esquecer. Vivi cinco anos no Rio com o Fluminense, foram várias partidas (contra o Flamengo). Creio que saí mais derrotado do que vitorioso. São lembranças que marcam. Uma que não foi tão boa foi a final de 2001, da Taça Guanabara. Nos pênaltis, eu fui o único a perder. Na verdade o Julio Cesar (hoje no Inter de Milão) defendeu. Mas lembro também dos bons momentos, de fazer gols. Não tive a chance de conquistar um título contra o Flamengo, mas agora é diferente. Vamos defender as cores do Ceará, um jogo importante, já que almejamos uma vaga na Sul-Americana – disse.

Magno recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM no apartamento onde vive, em Fortaleza, cercado pelos três filhos, os pais e a irmã. Não tem os números precisos na cabeça, mas está certo quando diz que perdeu mais do que ganhou. Com a camisa do Fluminense, enfrentou o rival 15 vezes. Foram três vitórias, cinco empates e sete derrotas. Fez quatro gols. Da última vez que se cruzaram, uma derrota dolorosa. Foi em setembro de 2002, pelo Brasileiro: 5 a 2 para o Flamengo.

O camisa 96 do Vozão gostaria de reviver as emoções no Maracanã, mas diz que o Castelão será um palco digno.

- Eu creio que, se não bater recorde de público, vai fazer lembrar um pouquinho o Maracanã, que está fechado (para obras da Copa de 2014). Não tive a sorte de voltar ao Brasil e jogar no Maracanã, mas tem o Castelão. Acho que vai dar para lembrar um pouquinho (risos) – brincou.

Ceará e Flamengo estão próximos na tabela. O Vozão tem 43 pontos, em 11º, enquanto o Fla tem 39, em 13º. Ambos querem a classificação para a Copa Sul-Americana. Os rubro-negros, no entanto, sentem a ameaça de rebaixamento mais próxima. Magno pede atenção com Luxemburgo.

Vivi cinco anos no Rio com o Fluminense, foram várias partidas (contra o Flamengo). Creio que saí mais derrotado do que vitorioso. São lembranças que marcam. Uma que não foi tão boa foi a final de 2001, da Taça Guanabara. Nos pênaltis, eu fui o único a perder. Na verdade o Julio Cesar (hoje no Inter de Milão) defendeu."Magno Alves, atacante do Ceará- Como em todos os jogos, sabemos das dificuldades. Não é só jogar contra o Flamengo. Alguns dizem que treinador não ganha jogo, mas houve uma mudança de 360 graus com a chegada do Luxemburgo, é um treinador vitorioso, tem currículo. Temos de tomar cuidado. Claro que o jogo é lá dentro (do campo). Estamos num bom momento, só perdemos um em casa, contra o Vasco. Não diz muita coisa, mas prevalece o fator casa. A torcida vai lotar o Castelão. Nossas chances são maiores e vamos entrar com tudo – avisou.

O jogador tem contrato com o Ceará até 10 de dezembro deste ano. Ainda não sabe se vai renovar e prefere pensar em cada um dos seis jogos que faltam para o fim do Nacional. A sensação de dever cumprido só será completa se a vaga na Sul-Americana for conquistada.

- Eu me surpreendi comigo mesmo. Muitos que retornam demoram a pegar o ritmo. Não tive dificuldades depois de sete anos e meio fora do Brasil. Estou me empenhando no campeonato mais difícil do mundo. Não é à toa que estamos na frente de grandes clubes. Muitos falavam que lutaríamos para não cair, mas nós chegamos com um objetivo, independentemente de ser um clube médio ou não – frisou.

Além de cultivar a rivalidade do clássico Fla-Flu, Magno Alves está na torcida pelo Tricolor, que é o líder do Brasileirão.

- Sem dúvida vou torcer muito. O único título brasileiro do Fluminense foi em 1984. Creio que, pelo momento, pela equipe, por tudo aquilo que tem ocorrido, tem condições de vencer. A briga está forte. Vai ser assim até o final - analisou.


Fonte: Globo Esporte





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